Informações úteis

BILHETES 

Entrada gratuita para menores de 18 anos

Sessão – 2,5€

Passe 3 dias* – 20€

Concerto Curt’Arruda – 3,5€

* O passe inclui o bilhete para o concerto que deve ser levantado na bilheteira do festival, mediante apresentação do passe.

LOCAIS DE VENDA 

CRDA – Clube Recreativo Desportivo Arrudense

João de Deus 34, 2630-247 Arruda dos Vinhos

COMO CHEGAR

Coordenadas GPS Arruda dos Vinhos: Latitude: 38.983245 Longitude: -9.077523

De Automóvel:

  • Se vier do Norte do país:
    Siga pela A1 (sentido Norte/Sul) e, ao chegar à saída para o carregado entre na A10, em direção a Arruda dos Vinhos.
    Na rotunda depois das portagens vire na 1.ª à direita e depois siga sempre em frente, pela E.N. 248-3.cSe vier do Sul do país:
  • Siga pela A2 e, depois da Ponte Vasco da Gama, em Lisboa, siga pela A1 (direção Sul/Norte).
    Após as portagens de Alverca vire na 1.ª saída à direita (CREL/A10).
    Já na CREL vire na 1.ª saída (Arruda).
    Na rotunda depois das portagens vire na 1.ª à direita e depois siga sempre em frente, pela E.N. 248-3.
  • Se vier da zona Oeste do país:
    A A10 está ligada à CREL na zona de Bucelas.
    Se vier pela A8 no sentido Norte/Sul, poderá sair em Pêro Negro (Sobral de Monte Agraço) e seguir por estrada nacional até Arruda dos Vinhos.

 

De Comboio:
As estações de comboio mais próximas de Arruda dos Vinhos são as de Alhandra, Alverca e Vila Franca de Xira.
Para mais informações relativamente a preços e horários, por favor consulte: www.cp.pt 

Aqui está mais um Curt’Arruda. Este festival é mais que um acontecimento, não se restringe às datas do calendário, alarga-se, alastra na vida cultural da nossa comunidade, unindo pontas soltas e criando novas dinâmicas sociais.

A edição deste ano é particularmente importante, nomeadamente pelo nascimento da Cultura deGrau, suporte de toda a organização do Curt’Arruda, e pela reposição de liberdade nos relacionamentos pessoais.

Existe um cinema de carácter rural; um cinema da ruralidade?

Pode argumentar-se que, pelo menos pela temática, há obras de cinema inspiradas no e pelo mundo rural e pela ruralidade. Isto, no entanto, não parece ser suficiente para justificar uma categoria. Em todas as artes encontramos sobejos exemplos de abordagem e inspiração de ou pelo mundo rural.

Este serve certamente enquanto temática para os artistas, com ambientes e motivos muito próprios, com características fortemente marcadas pelo meio, pela economia e pelas sociedades rurais, em suma pela ruralidade. Exemplos destas invocações são fáceis de encontrar em todas as áreas de expressão artística.

Há, além disto, uma outra ideia muito forte ligada ao conceito deste mundo e é talvez esta ideia que os artistas têm transformado, não para criar uma arte nascida do mundo rural mas sim para inventar uma ideia de ruralidade desenvolvida a partir da arte, sobretudo na arte europeia a partir do século XVII.

Esta ideia é um certo conceito de natureza e de naturalidade ligada à vida no campo, à economia rural, aosfenómenos e aos ciclos naturais, à paisagem sobretudo. Resultou em práticas artísticas que muitas vezes searrastaram no pinturesco, na ilustração, no folclore e até no anedótico, mormente em consequência dos excessos dosartistas e das oscilações dos gostos, pessoais ou colectivos, livres ou doutrinários. Mas foi esta transformação pela arte, foram os resultados destas práticas, que fixaram o nosso imaginário e é, ainda, muito deste idealismo que perdura e filtra o nosso olhar e a nossa ideia do campo. O mundo rural é uma criação artística.

O maior filósofo da ruralidade postulava que o mundo não se fez para pensarmos nele e que pensar era ver e cheirar. Comer um fruto é saber-lhe o sentido.

Na verdade, por oposição à cidade, o campo expõe mais o natural. Usando uma expressão da moda, o campo proporciona uma experiência mais imersiva no mundo natural, na abundância da simplicidade, um contacto directo. No mundo rural somos do tamanho do que vemos, estamos em quase silêncio conduzidos por um tempo mais primordial à presença do que foi.

Dito isto, talvez seja possível um cinema de maior inspiração natural, mais rural por assim dizer. Será sempre uma construção do pensamento, uma consequência de se estar mal disposto, porque pensar é estar doente dos olhos.

O filme possível será uma interpretação do mundo de Alberto Caeiro, com argumento e realização de Álvaro de Campos.

Arruda, Julho 2022

Augusto Pinheiro

EQUIPA

Organização

Cultura deGrau

Direção

André Agostinho

Gestão Financeira

Cátia Francisco

Comunicação

Carolina Roque Ribeiro

Produção

Beatriz Gomes

Tânia Serreira

Seleção de Filmes

André Agostinho

Filipa Figueiredo

Acolhimento

Filipa Figueiredo

Assistência Técnica
“Super-Homens”

André Pombo

António Duarte

Diogo Bruno

Gonçalo Soares

João Gama

Luís Carvalho

Luís Esteves

Pedro Carvalho

Saul Silva

Projeção

João Gama

Pedro Carvalho

Saul Silva

Gestão de Cópias

Filipa Figueiredo

Tradução e Legendagem

Fausto Lelles

Filipa Figueiredo

Nelson Branco

 

Design de Espaço

Ana Mouralinho

Cátia Francisco

João Pedro Cavaco 

Gestão de Sala

João Pedro Cavaco

Gestão de Bilheteira

João Pedro Cavaco

Troféus

Ana Maria Ramos

Ana Marta Pereira

Sebastião Sarmento

Design Gráfico

Leonor Carvalho 

Separadores

André Agostinho

Leonor Carvalho

Música Separadores

Tiago Matos

Cobertura Audiovisual

André Pombo

Inês Hipólito

Rui Correia

Spot Vídeo

Curt’Arruda

Música Spot

Flávio Freixo

Sonoplastia Spot

Nuno Henrique

Voz Curt’Arruda

Teresa Vieira

Website

Filipa Figueiredo

Coordenação de Voluntários

Beatriz Gomes

Tânia Serreira

 

Voluntários

Ana Rodrigues

Anabela Marques

Bruna Mendes

Bruno Rato

Carolina Vitorino

Carolina Vaz

Célia Martins

Diogo Silva

Fausto Lelles

Gonçalo Soares

Gonçalo Santos

Guilherme Serra

Isabel Rego

José Mendes

Leonor Cunha

Maria Pereira

Maria Quadros

Mariana Rodrigues

Mariana Cunha

Miguel Viegas

Paula Estevens

Pedro Lopes

Pedro Ruas

Raquel Nogueira

Rita Faria

Rodrigo Arvela

Sílvia Teixeira

Simão Silvério

Susana Rodrigues